quarta-feira, 8 de abril de 2015

Fic Gift - Capítulo XXI ♥

Postado por Biia Cavagleiro às 13:40
YO, queridos!
Mais um capítulo saindo do forno. Lembrando que estamos na reta final da história!

GO!


Capítulo 21~

Fiquei perplexa e não pude conter uma lágrima que rolou lentamente pela bochecha.
Junsu me respondera a tudo, no entanto não li nada a tempo, o que provavelmente ocasionou toda a tensão de seus últimos dias em minha casa.
Seu próximo show, no Rio de Janeiro, seria em uma semana e eu precisava estar lá, precisava pelo menos tentar mostrar a ele que eu o amava, por isso fui mais uma vez ao site de ingressos. Ao abrir, entristeci-me ao ver TODOS esgotados. Só consegui crer que era mesmo verdade, após clicar, inutilmente, diversas vezes em um “comprar” já sem vida. Comecei chorar, mas mesmo assim agarrei a carta contra o peito, enxugando as lágrimas na manga da blusa e prometi a mim mesma que não desistiria de ir, mesmo que não entrasse.
Pela manhã, antes que todos acordassem, peguei meu GPS, a chave do carro (que não era meu) e fui para o Rio de Janeiro. Deixei apenas um bilhete na geladeira para que não se preocupassem.
Eu estava de férias e encontrei um bom aproveitamento para elas. Acionei o GPS e fui, em busca da minha felicidade.
A distância era longa e a viagem cansativa, mesmo assim só parei quando o GPS disse “você chegou ao seu destino”.
Consegui pegar uma promoção muito boa em um hotel lá perto e que era de frente para o mar, então fiquei por lá mesmo. Não era uma suíte presidencial, mas era muito confortável e aconchegante.
Ao chegar, só deixei a bagagem no quarto, arregacei as pernas da calça e fui a praia. Apesar do frio, o movimento era intenso. Fiquei sentada apenas observando as ondas irem e virem e lá longe se chocarem nas pedras da encosta. Fechei os olhos e me desliguei do mundo mantendo a atenção na melodia das muitas ondas de quebrando na praia. Fiquei imaginado que a possibilidade de encontrar Junsu naquela semana pela cidade seria em média o tamanho da imensidão do mar. Portanto deixei-me cair de costas na areia.
Meu celular vibrou algumas vezes indicando o recebimento de algumas mensagens de texto. Sentei-me novamente para ler.

“Como assim você foi para o Rio de Janeiro e não me contou? Também entro de férias essa semana e poderia muito bem ter me esperado, assim íamos juntas.”

Respondi:

“Não foi planejado. Se fosse eu teria lhe comunicado, mas é uma emergência. Aliás, te contei que Junsu é um pop star super famoso e que está em turnê pelo mundo e passa por três Estados no Brasil? E que além disso, fez um álbum com músicas incríveis, todas relacionadas a mim?”

Sem demora, ela me respondeu:

“NÃO ACREDITO QUE DESCOBRIU ISSO E NÃO ME LIGOU PRA DAR A NOTÍCIA BOMBÁSTICA. É SÉRIO? FEZ UM ÁLBUM PRA VOCÊ? E você o deixou partir assim. Tsc.”

Continuamos conversando por algum tempo. Contei a ela que não sabia e que só descobrira no dia anterior, por isso estava no Rio de Janeiro. Ela entendeu e disse que se era assim, ela me perdoava. Ufa!
Mas de repente uma pulguinha se empoleirou atrás da minha orelha.

“Mas, como soube que eu estava no Rio se você nem me perguntou?” – Questionei.

“Liguei na sua casa pra saber de você e sua mãe me disse.”

Foi o que respondeu, porém ainda fiquei me perguntando suas razões para ligar em casa e não no meu celular, que seria mais prático, no entanto não voltei a fazer perguntas.
A semana passou sem nenhuma novidade, quando não estava no quarto, estava na praia e vice-verse. Infelizmente não esbarrei com Junsu em nenhuma andança pelas calçadas da cidade.
No dia do show, um pouco depois do almoço, me aprontei e me posicionei em frente ao local esperando haver alguma oportunidade de entrar e ser capaz de conversar com ele ou no caso de alguém decidir vender um ingresso de última hora. Naquele horário já haviam algumas pessoas com barracas ainda montadas, na fila.
Algum tempo depois, vi alguns homens descarregando um caminhão de equipamentos no lado oposto a entrada. Caminhei até discretamente, na esperança de conseguir entrar com eles.
- Hm, olá. – Disse a um homem que parecia checar em uma lista os equipamentos. Ele me olhou por cima dos óculos.
- Um momento por favor. – Disse checando alguns equipamentos que entravam. – O que deseja?
- Eu... – Tentei mentir, mas não tive ideia nenhuma. – Eu sou uma conhecida do Junsu e... Será que eu poderia falar com ele?
Ele revirou os olhos antes de me responder:
- Existem muitas meninas e até meninos, que dizem a mesma coisa e algumas mentiras mais cabeludas. Como pode me dizer que o que está dizendo é verídico?
Tirei o envelope do bolso e depois a carta.
- Olhe, eu enviei essa carta a ele e essa – disse apontando para a parte da carta em que eu escrevera. – é a minha letra. Creio que conheces a letra dele, já que faz parte de sua equipe, então poderás reconhecer que esta, diferente da outra – e apontei para a dele. – é dele. De verdade.
- Certo. Vou levá-la até lá, MAS... – levantou o indicador para enfatizar. – você só poderá falar com ele se for autorizada. Caso ele diga não conhecê-la, terá de sair nem mesmo vê-lo. – fez uma pausa. – tem ingresso?
- Não. Esgotaram todos. – disse tristemente.
- Sem problema, é que se tivesse eu o pegaria, assim, caso estiver mentindo, não poderia nem ver o show desta noite.
Confesso que me senti feliz em não ter conseguido ingresso, assim, se Junsu não quisesse falar comigo, eu já sabia que não veria o show de qualquer jeito.





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