quarta-feira, 25 de março de 2015

Fic Gift - Capítulo XVI ♥

Postado por Biia Cavagleiro às 05:11
YO!

Eu sei que deixei muita gente na mão no último capítulo, mas voltei pra fazer a alegria geral da nação!
Esse é um daqueles capítulos que você tem vontade de matar a autora, que não faz nada em relação ao casal maravilhoso da história. P-E-L-O C-O-N-T-R-Á-R-I-O! Só nos faz mais aflitos... Quem quiser o endereço da autora, eu passo! HA-HA





Capítulo 16~



O dia de sua partida pareceu chegar rápido demais. Segundo ele, Theo viria e ele iria, ao mesmo tempo praticamente. Regras do programa de intercâmbio deles.
Meu irmão e eu não éramos muito próximos, creio que seja normal. Saber que ele voltaria não me causava muita empolgação, mas me lembrava de que Junsu não se importava comigo e sim com o curso e o intercâmbio, e poderia ser melhor solução.
No dia de sua partida, minha mãe praticamente me forçou (secretamente) a acompanha-los até o aeroporto. Não era fácil pra mim, porém fui.
Chegando lá, tentamos agir o mais naturalmente possível (o que era quase impossível). Ele vestia calça branca, camisa manga curta roxa e seus sapatos sider de quando chegara. Seus cabelos espetados completavam o que eu chamaria de “homem perfeito de meus sonhos mais distantes”. Ele sorria o tempo todo, mas eu percebia que em seu olhar havia tristeza, mesmo assim ele continuava sorrindo daquele jeito encantador que só vi nele. Antes de embarcar, abraçou demoradamente cada um de nós. Me abraçou tão forte que pude sentir o enrijecimento de seus músculos. Seu cheiro era tão bom que eu poderia ficar ali para sempre, mas sabia que não seria capaz e que nem deveria alimentar nada por um abraço, todos foram abraçados, afinal.
E então o vi partir. Segurei as lágrimas até chegar em casa, quando me tranquei no quarto. Era quase hora do jantar e eu ainda não saíra do meu refúgio. Peguei todas suas cartas e as reli várias vezes e peguei a minha entre elas segurei tristemente sem tirar do envelope.
Sai pouco tempo depois, por insistência da minha mãe para jantar, voltando em seguida.
Antes de dormir, liguei para Lizy. Precisava de alguém pra conversar e ela era a única pessoa a quem eu podia confiar meus segredos mais sórdidos e minhas lágrimas também. Passamos a noite toda ao telefone. Contei a ela tudo o que acontecera  e ela me disse que eu poderia estar equivocada quanto minhas interpretações. Não, na verdade ela tinha certeza disso e sabia também que, segundo ela, se estivesse comigo, eu teria me confessado ao invés de dizer aquelas baboseiras. Talvez fosse mesmo verdade, mas não havia nada que ela pudesse fazer para mudar isso. Sério, não havia.
Quando desligamos era quase hora de levantar, no entanto eu não iria trabalhar naquele dia; era luto. Do que? Do meu coração que estava partido em pedacinhos bem pequenos.
Sim. Isso é só um grande drama, só não a parte de que não iria trabalhar. Liguei para minha chefe e disse que não iria por não estar bem e também não iria ao hospital, portanto se quisesse descontar, ficasse a vontade. Tchau.

Fiquei deitada ainda acordada após o amanhecer. Um bom tempo até adormecer e esquecer tudo aquilo.





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