Estou aqui para mais um capítulo da história!
Estamos na reta final e o círculo está se fechando em volta de Alice. O que acham que vai acontecer? Ela vai fugir e se esconder desse sentimento ou vai fazer uma loucura? O-M-G! leiam.
Capítulo 17~
Acordei parecendo que bebera a noite inteira e que me proporcionara uma
ressaca daquelas (que eu, particularmente, nunca conheci).
Levantei e fui direto ao banheiro lavar o rosto e tomar um remédio.
Olhei no relógio: 12hs. Como eu dormira.
Caminhei como um zumbi de volta ao quarto e sentei-me ao computador
desejando não fazer nada. Theo chegaria a noite e minha mãe provavelmente iria
querer comemorar em uma pizzaria e eu teria de estar recomposta até lá.
Meu dia foi bem solitário.
Mais tarde, quando ainda estava só, sentei-me novamente ao computador e
redigi uma carta para Junsu lhe expondo meus sentimentos e a maneira como já
estava saudosa. Mas seria uma carta eternizada lá, nos documentos do
computador.
Lizy me ligou pouco mais tarde pra saber como eu estava.
- Por sua culpa não fui trabalhar nem saí do dormitório hoje. – Foi o
que disse, rindo. – Como está pequenina? – Seu modo de me tratar era sempre
terno e carinhoso.
- Estou melhor que quando acordei. Pelo menos agora não parece que
passei a noite em uma boate subterrânea bebendo como uma meretriz. – Ela riu e
não pude evitar acompanha-la.
Quando Theo chegou já passava da hora do jantar (que fora embora junto
com Junsu) e, como já esperava, meus pais quiseram comemorar em uma pizzaria e,
como se eu devesse estar com pique pra isso, me arrastaram (não literalmente)
junto. Na verdade achei super injusto Junsu ir embora e eles comemorarem a
volta de meu irmão. Talvez não fosse, mas eu achei.
Eu mesma não tinha muito o que comemorar. Vejamos:
- eeeee meu irmão que não conversa muito comigo voltou.
- eeee por essa razão o cara mais perfeito e cheio de qualidades para o
homem da minha vida partiu para sempre (e também meu coração).
- Uhhuu voltei ser a excluída e também não teremos mais jantar em família
(pois é assim que sempre foi).
É, sem motivos para comemorações.
Junsu: Foi tudo o que pensei durante todo o “jantar”. Sem contar que
eles falaram de el o jantar inteiro. Parecia que não podia ser pior.
Acho também que essa frase é “amaldiçoada”, porque todas as vezes que é
proferida, coisas piores acontecem. Como o fato de que meu irmão decidiu me
perguntar, em meio ao jantar, o que eu achara de Junsu.
“Baka!*” foi o que pensei. Mas respondi:
- Um cara legal. –
Certo, eu não queria dizer isso, mas não poderia dizer “Junsu? Ele é
simplesmente o cara mais perfeito que já conheci na vida. Se pudesse ter seu
coração, seria a pessoa mais feliz do mundo. Ele me é simpático, alegre,
ilumina meu dia com seu sorriso perfeito. Eu o amo. Mas ele se foi por sua
causa. Portanto: Baka!”. De fato não podia.*Baka: Do japonês, significa idiota.
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