Há um tempo, recebi uma fanfiction da Saah, minha amiga bem próxima. Entre mim e o Junsu Xiah, do DBSK/JYJ. A fic possui vinte capítulos, além do epílogo. Tentarei postar a história todos os dias.
Aliás, já disse que amo quando me usam como amante dos meus personagens preferidos? *-*
Fanfiction: Cartas para Alice
Prólogo~
Minha vida, repentinamente, virou-se de pernas para o ar e tudo tornou-se confuso.
Meu namoro desabou por uma traição que, descobri, já vinha acontecendo há anos sem que eu soubesse, meus pais, de repente, decidiram que eu era a garota problema com discussões infundadas e freqüentes e meus amigos mais chegados se mandaram para outras cidades afim de fazer faculdade.
Foi como se meu chão já não mais existisse.
Passei a viver como um robô, como se minha vida humana também tivesse me deixado. Mantinha uma rotina cronometrada: Serviço, Faculdade e casa. Nada mudava em meus dias. Isso tudo parecia abafar a dor de meu mundo desmoronado.
No entanto tudo mudou com a viagem de meu irmão mais velho à um intercâmbio e a chegada de um novo morador na casa.
Capítulo 1~
Era domingo e eu acabara de acordar. Já tomara meu café da manhã,
escovara os dentes e colocara um shorts, meio curto, mas para ficar em casa
estava bom, uma camiseta surrada e minhas pantufas de Pomo de Ouro, minhas
favoritas. No entanto ainda não penteara meus cabelos, nem uma chapinha para
abaixar o frizz não passara, quando uma buzina soou ao nosso portão. Olhei
através da cortina da janela da sala e lá fora estava um táxi parado, esperando
que déssemos sinal de vida para que seu passageiro pudesse descer.
Abri a porta da sala a fim de recepcionar quem quer que fosse e eu,
particularmente, esperava que fosse um alguém extremamente sem graça para que
eu pudesse continuar em minha insignificância sem culpa.
O motorista saiu para apanhar as bagagens no porta malas, em seguida a
porta de trás se abriu e saiu de lá um homem alto, esbelto, cabelos escuros e
lisos, mas curtos e espetados. Ele veio andando em minha direção vestindo
calças jeans escura, sapato sider azul marinho e camisa social branca, sem
contar os óculos escuros elegantíssimos. Parou diante do portão esperando que
eu abrisse, então percebi que estava observando-o por tempo demais e fui abrir
indiferente, ou tentando aparentar uma indiferença que não existia.
Ele acenou um obrigado com a cabeça e sorriu.Quase me perdi naquele sorriso, porém procurei não demonstrar nenhum sentimento em relação a nada, apenas murmurei intimamente que minhas preces não foram atendidas.
Aguardem o capítulo 2!
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